domingo, 21 de junho de 2009

Ego && Alterego, Ego || alterego ?

Recentemente tenho discutido longamente - tanto com o espelho como com outros humanos - sobre a aplicabilidade do alter-ego. Obviamente, é uma ferramenta psicológica necessária à sobrevivência. Sobrevivência, de quem? Do indivíduo, da sociedade? Ah...

Discutindo com um amigo (Bruno, do qual sou muito fã ) nos nossos círculos filosóficos regados à álcool de qualidade duvidosa e após as garotas irem para a cama, concordamos em ser o alter-ego um ego provido de amarras morais que contenham os seus desejos e impulsos. Nisso, a religião é muito boa.

A sociedade precisa de pessoas moralmente amarradas, que tenham lastros religiosos e limites, que respeitem as leis, os pais, os professores, os deuses e os messias. Que respeitem uns aos outros, sem preconceitos. A sociedade precisa de formigas operárias. E precisa menos de pessoas como eu.

Mas é fato que a raridade de um sujeito o provê de - na pior das hipóteses - fama. Tenho percebido que a partir do momento que abandonei o meu alter-ego e me tornei uma arma em potencial a minha fama me precede. Isso é bom; tenho pouco talento para o niilismo. Eu digo: LET'S DANCE!

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